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domingo, 17 de julho de 2011

ALFAZEMA



Chegado o Verão, a alfazema ou lavanda inunda os nossos jardins e parques, em tufos baixos e maciços que criam uma aura lilás perfumada. Atraem abelhas e o mel delas resultante tem um subtil travo agridoce.

No sul de França existem vastas plantações cujo colorido calmante entontece num contraste gritante com a nudez agreste dos Outonos e Invernos terminados e dos que estão ainda por vir.





Tem aplicações múltiplas: em infusão, em decocção, em óleo essencial; é calmante, sedativa, digestiva, anti-séptica.
Avanço algumas utilizações apropriadas para os tempos de crise reinantes:

1. Decorativa: apanhe ramos de alfazema e coloque-as em solitários ou copos altos – decora, perfuma, afasta as traças; na sala, convida à reflexão, no quarto, induz o descanso; dura imenso e poupa-se em flores frescas!



2. Calmante: num lenço de mão dos antigos (daqueles que nos davam com monograma, em troca de cinco tostões, porque dar lenços era dar azar…), coloque as flores desfeitas, faça um nó e ponha entre a fronha e a almofada; vai ver como dorme melhor, acorda mais descansado e poupa nos ansiolíticos e antidepressivos! Pode fazer o mesmo com 2 ou 3 gotas de óleo essencial.
3. Protectora de roupa: faça saquinhos de alfazema e coloque em gavetas e roupeiros, não só perfuma como afasta traças sem ser tóxica e enjoativa como a naftalina;
4. Festiva: no próximo Natal, ofereça saquinhos de alfazema feitos por si aos seus amigos; já fiz vários tipos de sacos, sempre em cores de alfazema – do azul desmaiado ao lilás, os primeiros com tule (não é muito bom porque deixa sair as flores) os últimos com organza, muito melhor e mais bonita, ate com fitas de organza, num laço grande que dê para prender em cabides e eis uma prenda útil, barata e na qual pusemos o melhor de nós!

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