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sábado, 4 de agosto de 2012

UM PEQUENO PROGRAMA DE FÉRIAS

É Verão, está calor, é tempo de férias.
A cidade, cosmopolita, vibra com a diversidade de raças, pessoas, nacionalidades. Por todo o lado se ouvem línguas distintas, algumas conhecidas, outras em por isso. Vê-se de tudo e mais um par de botas.
A luz é única e as cores, fantásticas, são adoçadas pelos ocres e laranjas do pôr-do-sol, que se reflectem no casario que vai enlongecendo enquanto as ondas do rio brincam num vai-vem que reflecte o azul de um céu ainda claro.






São dez minutos de viagem e o catamaran deixa-nos na outra margem.


Corremos para o velho conhecido restaurante da ponta do cais, que já tem fila do lado de fora sendo enorme o chinfrim no lado de dentro. Mas sabemos ao que vamos e aqui não há ambientes zen nem veleidades de culinárias alternativas







O restaurante reflecte o ambiente cosmopolita que havíamos deixado para trás. São muitos os turistas.
Rapidamente somos atendidos. Como continuamos a saber ao que vamos, pedimos o costume - duas tulipas, pastéis de bacalhau, uma dose de sardinhas, uma de carapaus e salada mista.



Tudo perfeito. Tudo um bocadinho de mais.
Mas o velhinho barco de regresso - era o Madragoa, já não catamaran -, a busca do autocarro e o percurso final a pé ajudaram a digerir o jantar.


Podia ser em qualquer cidade do mundo num qualquer dia de férias estivais.
Mas foi singelamente na cidade que adoptei como minha e na qual me mexo e sinto como peixe na água. Longe de ser perfeita - muito longe, mesmo -, tem todas as condições para nela se poder viver com uma enorme qualidade. Eu sinto que a tenho.

Ficam as fotografias deste périplo que cheira sempre a férias porque só costumamos fazer estes programas quando estamos noutras cidades doutros países com os olhos bem abertos para apreciar os detalhes e degustar cada momento.

Um pormenor final: a noite estava perfeita, sem ponta de vento e a lua ainda cheia e esplendorosa exibia-se toda a sua plenitude!

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