ARROZ DE BACALHAU
Faltava
neste cardápio de receitas de Verão o incontornável arroz de bacalhau, malandro
q.b., tal como o comíamos chegados da praia, esgazeados de fome.
Se não fosse malandro nem tivesse tomate (o que sucedia no tempo de aulas) as mais das vezes vinha acompanhado ora de omelete ora de ovo estrelado.
Desta
vez foi singelamente acompanhado de uma salada mista a gosto e de um
esparregado de verdes - desconhecidos quais em concreto pois estavam,
já arranjados, no congelador -, salteados, depois de cozidos a vapor, bem
escorridos e picados, com sementes de girassol e bagas de
goji.
Levei
meia cebola e dois dentes de alho picados a estufar com fio de azeite e uma
pitada de sal, acompanhados de duas folhas de louro, acrescentei um tomate
bem maduro cortado em tiras e, por fim quatro medidas de água. Juntei uma
medida de arroz (integral, de grão longo e com casca), depois de bem
lavado, à água fervente, com um ramo de salsa e um ramo de hortelã. Cozeu cerca
de 45 minutos. O bacalhau - comprado em migas na praça no outro fim-de-semana,
lascado e demolhado - juntei-o a vinte minutos do final da cozedura do
arroz, sendo a quantidade uma mão cheia (a minha mão...).
Servi
polvilhado de cebolinho e com os acompanhamentos já referidos, a que não
faltou um toque de rosé...
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